Alguns alimentos são essenciais para a saúde da criança.
É importante que no dia a dia esteja incluso diversos alimentos saudáveis na alimentação.
Essa é a melhor forma de garantir o crescimento saudável da criança.
A base para uma boa saúde consiste em manter uma alimentação saudável.
Para os pais é um desafio fazer com que os filhos comam sempre de maneira saudável.
Pensando assim, desenvolvemos uma lista de alimentos essenciais para a saúde da criança com as propriedades e valor nutricional que cada alimento oferece para auxiliar no crescimento saudável dos pequenos.
Quais os primeiros alimentos que o bebê pode comer?
A amamentação é a fase mais importante nos primeiros anos de vida da criança.
O recomendado é que até os 2 anos de vida se possível, a Mãe continue amamentando seu bebê e só complemente sua alimentação com outros alimentos após os 6 meses de vida.
Como sabemos que nem sempre é possível, existem alimentos que podem complementar a alimentação dos bebês de forma saudável.
Alimentos como o abacate, batata doce, brócolis, lentilha e carnes são alguns alimentos essenciais para saúde da criança no primeiro ano de vida.
Todos possuem teor nutricional e vitaminas necessárias para o desenvolvimento saudável do bebê.
É importante lembrar que a partir dos 6 meses, o sistema digestivo do bebê já está mais maduro, e o organismo é mais forte para enfrentar infecções ou alergias causadas por novos alimentos.
Aos poucos, o bebê vai começar a comer frutas amassadas e raspadas e, consequentemente, passará para as comidas salgadas, primeiro no almoço e depois no jantar.
Comendo frutas.
A primeira novidade no menu das crianças são as frutas.
As frutas são alimentos essenciais para a saúde da criança.
As frutas devem ser servidas inicialmente amassadinhas e em quantidade adequada à criança.
O ideal é dar a mesma fruta por uns dois dias, observar se a criança apresenta alguma reação alérgica alimentar e só então oferecer outra fruta.
Dessa maneira, a criança também aprende a diferenciar os sabores.
Já se tratando dos sucos de frutas não são tão recomendados por uma série de motivos.
O consumo de suco de frutas para bebê antes dos 2 anos não estimula a interação da criança com o alimento e nem a mastigação, por exemplo.
Além disso excesso de suco para crianças acaba tirando a oportunidade de experimentar outros alimentos.
Um alerta aos pais é sempre procurar respeitar a vontade e o apetite do pequeno.
Não insistir mais de três vezes se ele virar o rosto, deixar que ele interaja com os alimentos.
Papinhas
A partir dos 6 meses de vida a criança já pode começar a iniciar com alimentos pastosos ou sólidos.
As papinhas feitas a base de verduras, legumes e carnes sem gordura são ótimas opções.
De acordo com nutricionistas existem três grupos de alimentos que aos poucos são acrescentados na alimentação da criança.
O primeiro grupo são os legumes brancos e vegetais como batata, batata-doce e mandioca.
Já no grupo dos alimentos reguladores entram as verduras e outros legumes e vegetais, que dão o colorido da alimentação.
No terceiro, estão os alimentos protéicos, que são a carne e o feijão.
No caso das papinhas os alimentos devem estar bem cozidos e sem nenhum outro tempero.
Após o cozimento a papinha pode ser pastosa.
Nessa fase é importante que a criança comece a ingerir os poucos alimentos sólidos.
A criança precisa começar a desenvolver a mastigação e a deglutição e, por isso, a alimentação precisa ser pastosa, e não liquidificada.
Nutricionistas recomendam que no início da alimentação complementar,
É recomendável que os alimentos sejam bem cozidos no vapor ou na panela com um pouco de água filtrada e bem amassadinhos com um garfo.
Depois dos nove meses, já se pode amassar menos até a criança aceitar alimentos mais sólidos.
No lugar de usar temperos prontos, é indicado usar ervas frescas e condimentos naturais.
Qual a quantidade de alimento correta para cada faixa etária.
A inadequação não acontece apenas com o leite. Ao longo das fases da infância, a quantidade de alimento e a proporção de representantes de cada grupo alimentar que devem ir ao prato da criança variam.
Na primeira infância, o ferro é de extrema importância. Com a evolução da idade, não deixa de ser importante, mas o foco é voltado para o cálcio.
o número de porções deve ser ajustado à idade”. Ou seja: não é porque a criança já saiu do período de amamentação e de alimentação pastosa que poderá comer como qualquer adulto da família.
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Do nascimento aos seis meses de idade (lactentes)
Aqui ainda não há pratos, pois é a fase de aleitamento materno exclusivo. Nesses primeiros meses, a mãe deve ter cuidado redobrado com a própria alimentação, pois tudo o que ingerir será ingerido pelo bebê através do leite. Estudos indicam também que o padrão alimentar da criança é formado a partir da amamentação – se a mãe come bastante cenoura, por exemplo, o filho desenvolverá gosto pelo alimento.
No primeiro mês de vida, o recém-nascido deve ser alimentado no esquema de amamentação por livre demanda, ou seja, mamar sempre que manifestar fome.
Do segundo mês em diante, o padrão é que ele vá ao peito da mãe de três em três horas.
De sete a onze meses é complementação do aleitamento.
Intercalados com as amamentação, os alimentos pastosos começam a ser introduzidos na vida do bebê.
Eles devem ser constituídos por quase todos os grupos alimentares.
Carboidratos – 3
Verduras e legumes – 3
Frutas – 3
Leite e derivados – apenas o aleitamento materno
Carnes e ovos – 2
Feijões – 1
Óleos e gorduras – 2
Açúcares – 0
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De um a três anos (primeira infância)
Fase crucial para a definição do futuro alimentar e também para o crescimento das crianças, aqui a quantidade de carboidratos aumenta, assim como a de frutas.
Leites e seus derivados e açúcares podem ser introduzidos na alimentação.
A quantidade de porções de cada grupo alimentar por dia deve ser:
Carboidratos – 5
Verduras e legumes – 3
Frutas – 4
Leite e derivados – 3
Carnes e ovos – 2
Feijões – 1
Óleos e gorduras – 2
Açúcares – 1
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De quatro a 12 anos (pré-escolar e escolar)
A quantidade de frutas deve diminuir levemente e a de óleos e gorduras pode ser cortada pela metade.
A recomendação de porções de cada grupo alimentar por dia é:
Carboidratos – 5
Verduras e legumes – 3
Frutas – 3
Leite e derivados – 3
Carnes e ovos – 2
Feijões – 1
Óleos e gorduras – 1
Açúcares – 1
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Dos 13 anos em diante (adolescência)
A adolescência é aquela fase em que o apetite aumenta, principalmente entre os meninos. As diferenças de biotipo ficam ainda mais evidentes.
Cada corpo passa a ter suas necessidades nutricionais.
Por isso, as quantidades de porções de cada grupo alimentar por dia são flexíveis.
Para essa fase final da infância as doses recomendadas são:
Carboidratos – 5 a 9
Verduras e legumes – 4 a 5
Frutas – 4 a 5
Leite e derivados – 3
Carnes e ovos – 1 a 2
Feijões – 1
Óleos e gorduras – 1 a 2
Açúcares – 1 a 2
Agora que você já está melhor informado deve continuar atento a alimentação saudável do seu filho.
Comer bem não significa comer muito.
Comer sempre alimentos essenciais para a saúde da criança pode evitar várias doenças como o diabetes e a obesidade.
Priorizando alimentos essenciais para a saúde da criança, além de cuidar melhor da sua saúde essa prática garante um futuro ainda mais saudável.
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